[center]Nome: Cláudia Silva
[Idade: 16
Género: Feminino
Personagens favoritas: Atena, Hades, Annabeth, Nico e Zeus
Filho do Deus: Atena
Aparência:Cláudia tem um porte atlético e mede 1,60m. Os seus olhos são castanhos, mas quando se enfurece ficam da cor da tempestade. Tem cabelos loiros escuros, curtos e rebeldes, e pele clara. As suas roupas são sempre simples e práticas. a T-shirt do acampamento, calças de ganga justas e botas de caminhada.
Personalidade:Cláudia destaca-se pela sua inteligência. É sempre bem-humorada e divertida, mas se a enfurecerem...fujam. Quando perde as estribeiras não olha a meios para atingir o fim, mas normalmente é muito calma e racional. É muito optimista e corajosa, e dá muito valor á família e amigos. Adora ler um bom livro. Faz amizades rapidamente, mas tem tendência a isolar-se no seu mundo. Sonha alto, e é um pouco convencida, mas adora ajudar os outros.
Historia: Esta é a historia da Cláudia, contada na 1ª pessoa.
"Eu cresci num aldeia, no meio do campo. Os meus pais eram inférteis, e, um dia, quando iam a uma consulta, uma mulher veio ter com eles. Ela era loira, bela, e tinha uns olhos cinzento-tempestade..e uma ligeira protuberância na barriga que indicava uma gravidez recente. Parecia ser inteligente e orgulhosa, mas, naquele momento, estava destroçada, e assustada. Ela disse-lhes que estava á espera de um bebé, mas que não podia cuidar dele como merecia. Seria uma criança especial, e ela queria protege-lo dos perigos que o esperavam, e que não se importava de ficar longe dele, nem que ele não soubesse que eram os pais verdadeiros, se isso significasse que ele ficaria seguro. Os meus "pais", pois é isso que lhes chamo, uma vez que cuidaram de mim como ninguém, viram naquilo uma opurturnidade única: o filho com que eles sempre sonharam. Eles era profundamente religiosos, e acreditaram que foi um milagre, concedido pela Virgem Maria, pois era ela quem eles pensaram que fosse. A mulher, que era a minha mãe, Palas-Atena, encarregou-se de tudo. Eles disseram-lhe a verdade: era inférteis, apesar de o esconderem de todos, e viviam no campo. A deusa disse-lhes para ficarem na cidade durante o tempo da sua gravidez: ela propria pagaria as despesas, e assim eles diriam que a criança era seu filho biológico. Eles concordaram. Sete meses depois nasci eu. Atena entregou-lhe um pacote, e disse-lhes para a abrirem se algo de estranho se passasse á minha volta, e que, em pricipio, isso ocorreria só depois de ter completado 12 anos.
Os meus pais e eu fomos para aldeia, onde fui recebida com muita alegria. Cresci como uma criança normal. A verdade é que a aldeia tinha bastantes vacarias, que encobriam o meu cheiro. Na escola, todos louvavam a minha inteligência. Eu era alegre, brincalhona, bem-comportada... tudo o que os meus pais sonharam. Os anos foram passando. Os meus 12 anos vieram, e sucederam-lhes os 13, e continuou tudo normal...até aos 16. Foi aí que as coisas se alteraram. Uma noite, enquanto toda a aldeia dormia, ouviram-se passos. Não eram passos normais...era passos de gigante. Toda a aldeia se sobressaltou. Os homens desataram a pegar em tochas e forquilhas, e as mulheres queimaram misturas que davam um cheiro campestre, enquanto rezavam a todos os santos. A verdade é que a criatura se afastou. Muitos pensaram que eram demónios, mas os meus pais perceberam que era o "algo de estranho", que a mulher mencionara, e abriram o pacote. Lá dentro tinha um papel, escrito em letras gregas, que eu logo li, onde se lia apenas "Acampamento Meio Sangue; Long Island, E. U. A.", e uma faca: a Vulnéra."
Enquanto dizia isso, tirei a dita faca, que trazia sempre presa á minha bota, e mostrei-a aos presentes.
"Eles deram-me todo o dinheiro que tinha para eu poder fazer a viagem. Quando me deles, completamente confusa. Comprei um bilhete de comboio até Lisboa, e planeava depois ir de avião para a América, mas todos sabemos que, para um meio-sangue, é impossivel planear, pois há sempre um monstro ou outro que nos dá cabo do plano. No meu caso, foram tantos que lhe perdi a conta. Quando dei por mim, estava em Paris, completamente lisa.
Durante a viagem, apercebi-me que, se me mantivesse em locais com um cheiro forte, os monstros demoravam mais a encontrar-me, e acabei por i trabalhar para um bar noturno, para poder juntar dinheiro e completar a viagem.
Uma vez, num dia de pagamento, o meu patrão levou-me para a cozinha do bar. Ele era um barão da droga, conhecido como Le Baron Noir. Nesse dia, eu tinha ficado até mais tarde no bar, a tratar na limpeza, e estávamos sozinhos. Ele esticou-se demais. Eu estava cheia de medo, e recuei um pouco. Peguei num facalhão da cozinha, e acabei por cortar-lhe a mão. Ele desmaiou com a dor, e eu roubei-lhe o dinheiro, e fugi, apavorada. Antes que se soubesse do sucedido, comprei um bilhete para os Estados Unidos, e parti nessa mesma noite, chegando uma semana depois ao Acampamento. Mais tarde soube que ele já não era só um barão da droga. Se puser os pés em França, ele vai querer a vingança..."